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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Projeto: Plantas, Primavera e Dia da Árvore 2013
Projeto: Plantas,
Primavera e Dia da Árvore
Data: de 09 a 20 de
setembro
É na
educação infantil que plantamos a sementinha da consciência ambiental,
para desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o
ambiente e com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos,
habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e
coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a
prevenção de novos. O contato com as plantas ajuda as crianças a entenderem a
importância da natureza, estabelecendo relações entre o meio ambiente e suas
formas de vida.
Quando pensamos em cuidar do ambiente, temos que vislumbrar um horizonte formado com crianças para que aprendam a consumir com responsabilidade e consciência. O consumo do planeta, hoje, é muito grande, tanto com a energia, a água, a poluição e a alimentação. Porém o consumo renovável é algo urgente para nossa sobrevivência. Por isso, desde pequenas, as crianças devem fazer parte do ambiente, como um organismo vivo, sabendo como tudo ocorre e a importância de cada ser vivo.
Garantir a preservação do meio ambiente como condição necessária para a sobrevivência humana.
Quando pensamos em cuidar do ambiente, temos que vislumbrar um horizonte formado com crianças para que aprendam a consumir com responsabilidade e consciência. O consumo do planeta, hoje, é muito grande, tanto com a energia, a água, a poluição e a alimentação. Porém o consumo renovável é algo urgente para nossa sobrevivência. Por isso, desde pequenas, as crianças devem fazer parte do ambiente, como um organismo vivo, sabendo como tudo ocorre e a importância de cada ser vivo.
Garantir a preservação do meio ambiente como condição necessária para a sobrevivência humana.
OBJETIVO GERAL
v
Despertar o interesse sobre as plantas, reconhecendo-as como seres vivos e oportunizar o conhecimento de sua importância para o meio ambiente e para nossas vidas.
Despertar o interesse sobre as plantas, reconhecendo-as como seres vivos e oportunizar o conhecimento de sua importância para o meio ambiente e para nossas vidas.
OBJETIVOS:
- Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.;
- Observar o desenvolvimento de um ser vivo;
- Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.;
- Desenvolver habilidades lógico matemáticas;
- Estimular o uso da linguagem oral;
- Destacar os fenômenos da natureza: sol e chuva.
-Conhecer
S PARTES da planta
-Conhecer
plantas medicinais
OBJETIVOS POR ÁREA DE
COHECIMENTO:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
• Pesquisar em, revistas e jornais;
• Participar de variadas situações de comunicação oral,
• Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral e escrita, contando suas vivências;
• Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do contato no cotidiano comas atividades, revistas, histórias em quadrinhos, painéis etc;
MATEMÁTICA:
• Seqüenciar fatos;
• Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc;
• Manipular e explorar objetos e brincadeiras, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar, etc
CIÊNCIAS NATURAIS
• Aprimorar os cinco sentidos através de atividades com materiais concretos e lúdicos;(revisão)
• Desenvolver progressivamente hábito de higiene pessoal (escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho e lavar o rosto);
·
Conhecer as partes da planta
·
Conhecer plantas medicinais, etc
CIÊNCIAS SOCIAIS
• Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula,
• Caracterização dos vegetais e preservação do meio ambiente;
• Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com outras crianças;
• Estabelecer contato com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
• Estabelecer relações entre fenômenos da natureza.
ARTES
• Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
• Fazer uso dos pincéis do tipo grosso, de maneira adequada;
• Manipular sementes para colagens;
• Dramatizar trechos das histórias contadas;
• Iniciar recortes livres com tesoura;
• Ampliar o reconhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
MOVIMENTO:
• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
• Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
• Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc..., Desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
• Locomover-se pela escola com mobilidade;
• Reconhecer as suas próprias capacidades motoras e possibilidades cinéticas.
• Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc..., para o uso de objetos diversos;
• Modelar livremente com massinhas DE MODELAR;
• Aperfeiçoar gestos relacionados com a preensão, o encaixe, o traçado no desenho, o lançamento, etc..., por meio de experimentação e utilização de suas habilidades manuais em diversas situações do cotidiano
CIÊNCIAS SOCIAIS
• Aproximar os acontecimentos da atualidade, do mundo que nos cerca, com a sala de aula,
• Caracterização dos vegetais e preservação do meio ambiente;
• Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com outras crianças;
• Estabelecer contato com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse;
• Estabelecer relações entre fenômenos da natureza.
ARTES
• Observar o limite disponível para os desenhos, pinturas e colagens;
• Fazer uso dos pincéis do tipo grosso, de maneira adequada;
• Manipular sementes para colagens;
• Dramatizar trechos das histórias contadas;
• Iniciar recortes livres com tesoura;
• Ampliar o reconhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
MOVIMENTO:
• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
• Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;
• Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc..., Desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
• Locomover-se pela escola com mobilidade;
• Reconhecer as suas próprias capacidades motoras e possibilidades cinéticas.
• Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc..., para o uso de objetos diversos;
• Modelar livremente com massinhas DE MODELAR;
• Aperfeiçoar gestos relacionados com a preensão, o encaixe, o traçado no desenho, o lançamento, etc..., por meio de experimentação e utilização de suas habilidades manuais em diversas situações do cotidiano
DESENVOLVIMENTO:
No início do projeto deve ser realizada uma conversa informal entre as professoras e os alunos para que as crianças possam ter um primeiro contato com o assunto a ser trabalhado, compreender os objetivos do projeto e as ações que serão postas em prática. Assim, elas aprendem como as plantas estão presentes, de uma forma ou de outra, no dia-a-dia de todos nós.
No início do projeto deve ser realizada uma conversa informal entre as professoras e os alunos para que as crianças possam ter um primeiro contato com o assunto a ser trabalhado, compreender os objetivos do projeto e as ações que serão postas em prática. Assim, elas aprendem como as plantas estão presentes, de uma forma ou de outra, no dia-a-dia de todos nós.
Iniciar com um momento de sensibilização nas crianças. Levá-los a um local ao ar livre e falar da importância da natureza, do cuidado com as plantas, animais...
Músicas e
histórias relacionadas ao tema;Sugestão de Livros: (ou verificar na escola os
que tem)
O caracol
e a plantinha (Celso Mathias, Marien Calixte, Milson Henriques)
Sugestão
de Histórias
A
sementinha bailarina (Isa Ramos de Azevedo Souza)
Faltavam poucas sementinhas para partir. Eu, como as outras mais novas, esperava a minha vez. Devia ser naquela manhã.
Esperávamos
pela passagem do Vento, que seria o nosso automóvel. Vi quando ele vinha lá
longe e avisei minhas irmãs.
O vento foi chegando e fomos levadas pelos ares, virando cambalhotas.
Aos poucos, fomos separando uma das outras. Fiquei sozinha.
Durante a viagem, recebi alguns dos passarinhos que voavam por cima de mim, quando ainda morava com minhas irmãs. Quis conversar com eles: impossível naquele sobe – e - desce. Num minuto eu estava pertinho do céu e via, lá embaixo, tudo pequeno! Noutro, descia bem rente da terra e via tudo crescendo para mim.
O vento foi chegando e fomos levadas pelos ares, virando cambalhotas.
Aos poucos, fomos separando uma das outras. Fiquei sozinha.
Durante a viagem, recebi alguns dos passarinhos que voavam por cima de mim, quando ainda morava com minhas irmãs. Quis conversar com eles: impossível naquele sobe – e - desce. Num minuto eu estava pertinho do céu e via, lá embaixo, tudo pequeno! Noutro, descia bem rente da terra e via tudo crescendo para mim.
Num dos
momentos em que estava bem no alto, um outro pé de vento me chutou para a
terra. Eu vim caindo, rodopiando, até bater numa coisa dura que me deixou
atordoado. Logo que pude olhar em volta, vi que estava em cima de uma pedra.
Lembrei-me que podia viver em quase todos os lugares, exceto nas pedras.
Comecei a
gritar, suplicando o Vento que me levasse mais adiante. Mas ele já ia longe e
não me ouviu.
O Sol
estava quente e eu sentia sede. Estava quase desmaiando quando uma menina
passou correndo, esbarrou em mim e derrubou-me. Mal cheguei ao chão, um pezinho
descalço apertou-me na terra. Tive a impressão de que o pezinho nunca mais
sairia de cima de mim.
Quando finalmente me vi livre, percebi que não enxergava. Mas não estava cega, não. É que eu estava embaixo da terra. Por alguns dias, não veria a luz do sol. Mas ali eu tinha ar, água e tudo que necessitava para me tornar uma plantinha viçosa.
Quando finalmente me vi livre, percebi que não enxergava. Mas não estava cega, não. É que eu estava embaixo da terra. Por alguns dias, não veria a luz do sol. Mas ali eu tinha ar, água e tudo que necessitava para me tornar uma plantinha viçosa.
Já tinha
saudades da planta de o nde viera e do jardim cheio de flores onde eu morava.
Lá eu não trabalhava. Morava na flor e tudo o que havia de melhor para comer, a
raiz nos mandava. Agora, porém, tinha de trabalhar. Desse momento em diante,
começava a viver minha verdadeira vida de sementinha.
·
Entregar para cada criança uma semente de girassol
e propor o plantio da mesma, pode ser em um copo descartável, ou garrafa
pet, ressaltando a importância dos cuidados que devemos ter com as plantas
·
Trabalhar com a música de Vinícius de Moraes “O
GIRASSOL”. Ou outra que o professor conheça
·
Explorar
também sua cor. (amarelo)
·
Confecção de chocalhos a partir de sementes
diversas ou recursos da natureza; Você pode utilizar sementes variadas, e
recipientes variados, como lata, caixa, garrafa pet. Produzindo assim sons
diferenciados.
Com essa atividade trabalhamos os cinco sentidos.
Com essa atividade trabalhamos os cinco sentidos.
·
Saco ou caixa surpresa contendo materiais naturais
para percepção sensorial; Mais uma vez estamos trabalhando com os cinco
sentidos. Cada aluno que estiver participando, quando estiver com a mão dentro
da caixa pode ser questionado quanto o que está sentindo.
- O que você pegou na caixa (sem ver ele ira responder)?
- É grande, ou é pequeno? É liso, ou aspero? É macio, ? É duro?...
- O que você pegou na caixa (sem ver ele ira responder)?
- É grande, ou é pequeno? É liso, ou aspero? É macio, ? É duro?...
·
Experiências culinárias; Para falar da
importância das plantas na culinária comece contando uma história:
Galinha Ruiva
Era uma
vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda. Um dia ela
percebeu que o milho estava maduro, pronto para colher e virar um bom alimento.
A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho. Todos iam
gostar! Mas era muito trabalhoso... ela precisava de bastante milho para o
bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a
debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a
farinha de milho para o bolo? Foi pensando nisso, que a galinha ruiva encontrou
seus amigos:
- Quem
pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?
- Eu não,
disse o gato. Estou com muito sono
- Eu não,
disse o cachorro. Estou muito ocupado.
- Eu não,
disse o porco. Acabei de almoçar.
-Eu não
disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.
Todo
mundo disse não. Então, a galinha ruiva ficou triste e foi preparar tudo
sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e
colocou no forno. Quando o bolo ficou pronto... Aquele cheirinho bom de bolo
foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.
Então a
galinha ruiva disse:
- Quem
foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo? Todos
ficaram bem quietinhos. (Ninguém tinha ajudado.)
- Então
quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês
podem continuar olhando.
E assim
foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos
foi convidado.
·
Com essa história, além de outros temas, falamos
dos alimentos. Que tal propor aos alunos fazer o bolo de milho da galinha
ruiva, com a diferença que não precisamos colher o milho. Explicar que ele já
vem pronto, colhido e moído nos supermercados.
·
Vivências diretas com a natureza; Montar
painéis com elementos da natureza, fazer uma árvore com galhos e folhas -todos
já caídos, reforçando a importância de não prejudicar a natureza.
·
Realização de laboratório com tintas
naturais; As tintas podem ser produzidas em sala, com, beterraba, cenoura,
couve...
·
Dramatização. Encerrar fazendo uma
dramatização de uma das histórias contadas durante o projeto
·
Trabalhar com as letras da palavra Plantas
·
Trabalhar com os números
HISTÓRIA DA PLANTA
A raiz: Do mundo não
vejo nada,
Pois vivo sempre enterrada,
Mas não me entristeço,
não,
Seguro a planta e a sustento
Sugando água e alimento.
O caule: Sou tronco que
levanta
E estende para os espaços
Braços, braços e braços
Colhendo a luz para a planta.
A folha: Da planta sou o
pulmão
Mas além de respirar,
Tenho uma grande função:
Roubo energia solar.
A flor: Sou
a mãe da vegetação
e me perfumo e me enfeito
para criar em meu peito
plantinhas que nascerão.
O fruto: Sou
o cálice da flor,
Que inchou e ficou maduro
Pela força do calor
E guardo em mim, com amor,
As plantinhas do futuro
Mensagem para reunião com professores: A Estrela Verde
A Estrela Verde
"Era um vez, milhões e milhões de estrelas
no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, rosas , prateadas, douradas,
vermelhas e azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo-Poderoso e
disseram-lhe: “Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.”
"Assim será feito" - respondeu Deus - "Conservarei todas vocês
pequeninas como são vistas e podem descer até a Terra." Conta-se que
naquela noite houve a mais linda das chuvas de estrelas. Algumas aninharam-se
nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes dos
campos, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou
maravilhosamente iluminada.
Passado algum tempo porém, as estrelas
resolveram abandonar os homens e voltar para ao céu, deixando a Terra outra vez
escura e triste. "Por que voltaram?" Perguntou Deus à medida que
chegavam novamente ao céu. "Senhor, não nos foi possível permanecer na
Terra; lá existe muita fome, muita violência, muita injustiça, muita maldade,
muita doença." E o Senhor lhes disse "Claro, o lugar real de vocês é
aqui no céu, estamos no lugar da perfeição, no lugar onde tudo é imutável, onde
nada perece." Depois de chegadas todas as estrelas e conferindo-lhes o
número, Deus tornou a falar: "Mas está faltando uma estrela... Perdeu-se
pelo caminho?" Um anjo, que estava perto, replicou: "Não, Senhor, uma
estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que o seu lugar é
exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão
bem." "Mas que estrela é essa?" - voltou Deus a perguntar.
"Por coincidência, Senhor, é a única estrela dessa cor." "E qual
a cor dessa estrela?"- insistiu Deus. E o anjo disse: "A estrela é
verde, Senhor, a estrela verde do sentimento da esperança." Quando então
olharam a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente
iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o
único sentimento que o homem tem e Deus não têm é a esperança. Deus já conhece
o futuro, enquanto que a esperança é própria da Natureza Humana. “Daquele que
cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe ainda
como será o seu futuro.”
·
Primeiro o
texto deve ser lido.
·
Depois fazer várias estrelas verdes de papel,
uma para cada participante da reunião.
·
Coloque para os professores que eles são a
estrela verde de cada aluno na escola. Pedir que cada um escreva dentro da
estrela como ele pode iluminar a vida dos alunos que mais precisam de atenção
em sua sala de aula.
·
As estrelas devem ser trocadas entre os
participantes e lidas.
A indissociabilidade entre o Cuidar e o Educar na Educação Infantil.
A indissociabilidade entre
o Cuidar e o Educar na Educação Infantil.
Trabalhar
com crianças pequenas, não é tarefa fácil, deve-se ter como princípio, conhecer
seus interesses e necessidades. Saber um pouco da historia de cada uma,
conhecer a família, as características de sua faixa etária e a fase de
desenvolvimento em que se encontra, sabendo verdadeiramente quem são. Assim
poderemos compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças, lembrando que para elas a educação infantil
é a porta inicial de entrada para uma vida social mais ampla, longe do ambiente
familiar.
Como se pode observar nas considerações feitas,
durante muito tempo, a Educação Infantil foi vista como um meio de somente
cuidar das crianças, uma forma de assistencialismo. Com o passar do tempo houve
a necessidade de além de cuidados, proporcionar às crianças formas de
desenvolver aprendizagens, passando assim a ser vista como uma etapa educativa.
Modificar essa concepção de educação assistencialista significa direcionar a
visão para várias questões que vão além dos aspectos legais. Cabe então
atentar-se às especificidades da Educação Infantil e rever concepções sobre a
infância, de forma que as creches e pré-escolas enfatizem mais a educação em
si, não apenas os cuidados, passando a não mais serem vistas como um local para
se deixar as crianças enquanto os pais trabalham, mas um espaço em que ocorre o
desenvolvimento de atividades educativas.
Hoje já não é possível desintegrar o cuidar e o
educar, pois estes são o centro da Educação Infantil, e o desenvolvimento da
criança depende desses fatores. A esse respeito, o RCNEI (1998), afirma que:
“contemplar o cuidado na esfera da Educação Infantil significa compreendê-lo
como parte integrante da educação.” Dessa forma sendo que é na Educação
Infantil que as crianças iniciam a construção da sua identidade é
imprescindível o comprometimento do profissional com seu trabalho, realizando-o
de forma a auxiliar a criança no desenvolvimento de suas capacidades.
A indissociabilidade entre a relação cuidar/educar
significa propor uma ação pedagógica integrada ao desenvolvimento da criança
baseada em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade
específica da infância. Tanto o cuidar como o educar são bem desenvolvidos na
ação pedagógica quando há a valorização da criança por parte do professor, que
precisa interagir de forma criativa e dinâmica, respeitando os momentos e
espaços característicos da infância, que favoreçam a construção da aprendizagem
através de atividades lúdicas e interativas, adequando o tempo e o espaço às
crianças, considerando as dimensões essenciais ao desenvolvimento, de modo que
se desenvolva a aprendizagem face às múltiplas perspectivas da sociedade.
Antigamente,
a escola de educação infantil tinha uma concepção assistencial, onde as
crianças ali passavam o dia todo para que seus pais pudessem trabalhar. Nesse
período os papeis eram bem claros: um cuidava e o outro educava. As auxiliares passavam
o dia olhando as crianças brincarem e era o professor quem cuidava da parte
pedagógica, ou seja, com o desenvolvimento intelectual planejado. Tal visão
deve ser superada porque revela preconceito e sem fundamentação diante da
realidade em que se encontra, é preciso garantir espaço para que a criança
possa ter seus direitos respeitados.
As atividades que envolvem o cuidado e a saúde são
realizadas diariamente nas instituições de educação infantil e não podem ser
consideradas na dimensão estrita de cuidados físicos. [...] Todos os momentos
podem ser pedagógicos e de cuidados no trabalho com crianças de zero a cinco
anos. Tudo dependerá da forma como se pensam e se procedem às ações. Ao
promovê-las proporcionamos cuidados básicos, ao mesmo tempo em que atentamos para
construção da autonomia, dos conceitos, das habilidades, do conhecimento físico
e social. (BARBOSA e HORN, 2001, p.70).
Nesse sentido, atividades de cuidar e educar fazem
parte da rotina das instituições de Educação Infantil, e que, dependendo da
forma como são desenvolvidos, podem ocorrer de forma simultânea. Nessa faixa
etária, inicia-se o processo de inserção da criança no mundo, e para que isso
ocorra de forma integral é necessário que o cuidar e o educar estejam de forma
indissociável no processo de ensino aprendizagem.
Vale ressaltar que de certo modo, toda forma de
educação implica em um cuidado e ao cuidar o professor também está educando,
porém o educar vai além de cuidar, é algo mais profundo e mais abrangente, é um
processo que se constrói a partir de vários fatores. Cabe explicar que a
instituição de Educação Infantil não é apenas um substituto da família, e
sim um local de desenvolvimento da criança em todos os aspectos, mas
principalmente do cognitivo. Nesse ambiente ensina-se e aprende-se trocando
experiências e praticando o cuidar e o educar nas mais diversas atividades que
compõem a rotina.
Crianças de 1 a 3 anos necessitam de:
Ø proteção
para perigos físicos;
Ø cuidado
de saúde adequado;
Ø adultos
com os quais desenvolvam apego;
Ø adultos
que entendam e respondam a seus sinais;
Ø coisas
para olhar, tocar, escutar, cheirar e provar;
Ø oportunidades
para explorar o mundo;
Ø estimulação
adequada para o desenvolvimento da linguagem.
Ø apoio
na aquisição de novas habilidades motoras, de linguagem e pensamento;
Ø oportunidade
para desenvolver alguma independência;
Ø ajuda
para aprender a controlar seu próprio comportamento;
Ø oportunidades
para começar a aprender a cuidar de si próprias;
Ø oportunidades
diárias para brincar com uma variedade de objetos.
Crianças entre 3 e 5 anos (e acima desta idade) necessitam
de todas as condições acima, e mais:
Ø oportunidades
para desenvolver habilidades motoras finas;
Ø encorajamento
para exercitar a linguagem, através da fala, da leitura e do canto;
Ø atividades
que desenvolvam um senso de competência positivo;
Ø oportunidades
para aprender a cooperar, ajudar, compartilhar;
Ø experimentação
com habilidades de escrita e leitura.
Movimento
Expressividade
Equilíbrio
e coordenação
Música
Artes
visuais
Linguagem
oral e escrita
Natureza
e sociedade
Matemática
Além das
atividades permanentes:
• Alimentação
• Sono
• Higiene
Muitas vezes,
pensamos que na faixa etária de 0 a 6 anos as crianças são muito pequenas,
inocentes, indefesas e o que elas mais precisam é de carinho e cuidados para
não se machucarem e nem chorarem. Apesar de seu tamanho, as crianças da creche
necessitam de estímulos e orientações para desenvolver-se; não podemos fazer do
seu dia-a-dia na instituição apenas uma preocupação em alimentar, colocar para
dormir, mas proporcionar que o seu tempo na escola seja produtivo e que se
ofereça para atividades que estimulem o desenvolvimento de suas habilidades,
atividades que auxiliem no aprimoramento de sua coordenação motora, de sua
linguagem, afetividade.
Portanto, na Educação
Infantil todas as situações diárias são atos educativos, pois as brincadeiras,
jogos, as atividades dirigidas, a escovação, a alimentação, enfim as rotinas
diárias devem buscar a autonomia e a formação da identidade, a construção de
hábitos saudáveis entre outros aspectos. Isso é cuidar e educar para a vida!
A escola deve ser um
ambiente prazeroso, dinâmico, estimulante, desafiador, e estas ações só serão
alcançadas se as atividades proporcionadas estiverem ancoradas numa educação
que vise acima de tudo o cuidar/educar, que hoje deve ser o eixo norteador do
desenvolvimento infantil.
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